quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Terceirinho a caminho…

E naquela segunda feira, na minha consulta para levantar o moral – diga-se de passagem, sim, o moral, porque é mais agradável dizer que estou levantando o moral, do que levantando os peitos, diminuindo a barrigota e tirando umas gordurinhas daqui e dali, resultado de duas gestações incríveis que me deram 2 moleques lindos, deliciosos e saudáveis – a cirurgiã plástica nos pergunta se nós teremos o terceiro filho. Olhamos um para a cara do outro e com muita dor no coração, dissemos que não, paramos no Vitor, pois filho custa muito caro, infelizmente.
E a médica calmamente responde que se por acaso pensássemos no terceiro, não valeria a pena fazer a plástica, já que a flacidez voltaria. E marcamos o levantamento do moral, para um mês e meio depois daquela consulta, já que não seriam férias escolares porque que eu precisaria de mais tempo me recuperando e as crianças o dia todo em casa, prejudicariam o meu repouso. Marquei férias, programei na empresa um mês que fosse o “menos pior”, ficar 30 dias fora. O quê??? 30 dias fora? De verdade, eu não me lembro de tirar férias tão compridas em toda a minha trajetória profissional, nem quando estagiária… Será que a empresa vai conseguir sobreviver sem mim por tanto tempo? Hahahahaha
barriga
E então, um atraso completamente inesperado na menstruação. Estranho, né? Porque nós tivemos uma única relação sem camisinha, visto que era o primeiro dia após o fim do período menstrual, que dura sempre 3 dias.  Como estava em um regime louco para perder os quilinhos a mais antes da cirurgia, tive que parar com o anticoncepcional, para garantir o processo de perda de peso. E eu, lá nos primórdios, aprendi com o tal método tabelinha, que devia evitar relação desprotegida, 5 dias antes e 5 dias depois da ovulação. Ledo engano! Quem confia em método tabelinha só pode ser gente mal informada e não uma mulher com quase 39 anos, casada, mãe de 2 filhos, formada, Pós Graduada, Especialista em Gestão do Conhecimento e executiva de uma multinacional…
E aí, 1 semana depois, estava eu ligando para a minha plástica, pedindo para adiar o efeito moral para daqui 2 anos, para a minha endócrina, perguntando que remédios eu deveria parar de tomar e para a minha gineco para marcar a minha primeira consulta… PRÉ NATAL, da 3ª gestação!
Sim, acho que o carinha lá de cima, pensou, pensou e pensou e disse: “minha menina, você pode tentar ser a melhor Gerente de Desenvolvimento de Pessoas da América Latina, das Américas ou até da Via Láctea, mas antes de qualquer coisa, você nasceu para desenvolver as pessoinhas mais deliciosas deste planeta e eu quero te dar a oportunidade de ser mãe de três”.
E aí, nosso coração ficou MUITO assustado, mas quando eu digo muito, é muito MESMO. Nós sempre quisemos ser pais de três, família grande, aquelas que quando se junta, não cabe direito na foto. Eu tenho 2 irmãos e maridão, 2 também. E fala sério, tem coisa melhor na vida do que irmão? Absolutamente, não! E no meio do susto, deparamo-nos com tantos amigos tentando engravidar, com mil tratamentos de fertilização, pensamos na situação que engravidamos e na falta de lógica disto tudo. Sim, era só emoção à tona e o amor estava gritando: “é um tremendo desperdício deixá-los sem a chance de serem pais de três”!
Sim, realizaremos nosso sonho! Seremos pais de três filhotes. Lucas e Vitor terão mais uma companhia para o resto da vida, assim como eu e o maridão. O custo de mais um? Ah, a gente dará um jeito! É só “botar mais água no feijão”!
5
E aí, fomos contar pra família que mais um herdeiro estava chegando. Nunca irei esquecer o semblante de tremenda felicidade da minha mãe, a super híper vovó Mickey, como é chamada pelos meus filhos, ao saber da notícia que mais um neto, o quinto, chegará! E ela completou: “Yuri, acho que você não pode mais lavar cueca e pare de deixar cueca de molho com calcinha em casa”!
E lá vamos nós para mais uma gestação!
O levantamento de moral? Ah, fica pra depois, né? Que moral não se levanta com esta mega notícia ?

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