Puxa vida, passamos por um momento
delicado este finalzinho de ano. Tivemos uma grande perda em família. A bisavó
dos meninos, a fofa da Dona Jerusa, vó materna do maridão com quem ele morou a
infância toda, aquela que foi uma das grandes responsáveis em nos ter feito
casar e formar nossa família, virou estrelinha. E foi muito rápido, aliás, da
forma que ela sempre quis. E é muito triste perder alguém que se ama. Triste e
difícil explicar para as crianças. Triste pelo Tiago que não vai conhecer a
Bisa, que sempre foi muito carinhosa e brincava sempre com os meninos, mas de
certa forma, feliz, se é que dá para dizer isso, porque ela foi sem sofrimento,
sem dor. Enfim, a vida precisa continuar, a morte faz parte e eu ainda tenho
que aprender a lidar com isso. Mas que bom que ela teve uma vida tão feliz aqui
e isso nos conforta muito!
Nossa! Muita coisa para contar neste mês
que passou... Correria para todo mundo, né? Esta fase de Natal e Ano novo é uma
loucura que bate na minha cabeça de querer arrumar o ano que passou, fazer as
últimas coisas, preparar o ano seguinte, arrumar gavetas, jogar fora aquilo que
não traz valor, vixe! Como se um mês bastasse para tirar o atraso de um ano
todo... E junta com aquele sentimento de gestante no finalzinho que tem que
deixar tudo pronto para o bebê chegar e é uma insanidade! Hahahaha
E aí, tem o querer fazer comida gostosa no
Natal e Ano Novo, para um batalhão que na verdade, chega longe de ser um
batalhão porque a família é pequena e a gente come o que “soborô” ou ainda o
“restodontê” a semana toda!
Dia 24 de Dezembro foi regado a muita
brincadeira em família, a começar que finalmente juntamos a nossa famillinha
completa para tirar uma foto com o Papai Noel. Nosso pedido? Meu e do maridão?
Que o Tiago venha com muita saúde e que Luquetinho e Vitolino continuem com
esta saúde de ferro. Pois é, vale à pena cada briga no almoço e no jantar, em comer
tudo certinho, as minhas leituras infindáveis na internet do que fazer, do que
não fazer. E o pedido deles? “Quéo uma biciquéta”...
E não é que o bom velhinho trouxe mesmo
as bikes? Coisas de irmão, cada um curtiu a sua bici, mas claro que precisam
tirar uma casquinha com a bike do outro e sem problemas, o pequeno foi subindo
na bicicleta maior, sem se intimidar!
E realmente fizemos uma grande
bagunça, com direito ao suspense do Papai Noel chegando! Família toda reunida é
bom demais! Faltou a Banthian, que está dodóizinha do ciático e não veio para
São Paulo. Meus pais sempre dizem que eles começaram em 2 e olha só quantos já
somos! E com direito ao Tiaguito chegando...
E
temos uma receita para o Natal que tem dado certo há alguns anos, para as
nossas famílias. Receita esta que o irmão que casou primeiro foi o precursor.
Em ano par, todos os filhos Pezuttos, noras e genro passam juntos na ceia do
dia 24 e no almoço do dia 25, cada filho Pezutto vai para a família que casou.
Ano ímpar, o contrário. Assim, pelo menos em anos alternados, na ceia do dia
24, meus pais têm a chance de juntar a filharada e agora, a netaiada. Porque a
verdade é uma só: quando a gente se dividia e decidia passar nas duas famílias
nos dois dias, a família que você ia embora sempre achava que você foi embora cedo
demais e a família que te recebia para a sobremesa, que você chegou tarde
demais. E esta receita, tem sido legal. O mais divertido é que os cunhados que
acabaram casando depois, entraram na dança da receita também, do outro lado da
família. J
E entre comer muito o que “soborô” por
uma semana, chega o dia 31 de Dezembro. Ano novo, eu sempre me emociono, porque
não tem como não pensar naquilo que passou, em todo o ano e pensar em coisas
boas para o ano que vem chegando, e nada de rascunho, planejaremos muito bem
cada segundo. E convenhamos, não dá pra pensar em rascunho quando se tem dois
príncipes em casa e mais um chegando! Preciso me preparar muito para a bagunça
que será a nossa casa... e... siiiiiiim, tem que ter a nossa foto juntos!
Na foto, já dá pra ver Tiago chegando
com força total!
E já que estamos falando em
retrospectiva, por que não mostrar o que já não passamos juntos?
Quem
diria, heim marido? Que nesta foto de 2006, nós dois com rostinho de criança, sonhávamos
em ter a família que hoje construímos? Era tudo muito no começo pra pensar que
tanta coisa iríamos viver juntos, por mais que não programássemos nenhum
rascunho para o ano seguinte. E eu sempre brinco que meu marido comprou gato
por lebre. Eu era magriiiiiiiinha, nos meus 52 kilos, muito bem distribuídos
nos poucos 31 anos... O rostinho rechonchudo de 2009, já mostra os 30 kilos a
mais (sim, exatamente, 30 kilos A MAIS!) que a tireóide veio trazer. Mas ufa
que sarei e voltei ao peso normal em 2011 e em nenhum momento o marido me
abandonou, por nenhum kilo adicional. Ficou firme e forte, acho que porque no
fundo ele sabia que destes kilos a mais ou a menos, sairiam 3 herdeiros, né? E
se compararmos os sorrisos, puxa vida, quanto mais tempo junto, maior é o
sorriso. Sim, família é isso aí, meu pai sempre me disse.
E a verdade é que na próxima foto já
teremos um rostinho novo. Quer dizer, não tão novo assim... O meu caçula é a
carinha do Vitoco! Sim, sim, eu odeio estas fotos de ultrassom, que o rosto se
mistura com líquido, cordão umbilical e fica parecendo um extra terrestre, mas
não é que o moleque é lindo até nestas fotos?
E eu estou numa curiosidade em saber como será meu Tiagucho. Reservado
como Luqueto e marido? Aberto como Vitoco e euzinha? Meio termo? Ou será que
mais um novo molde chegará pra gente aprender mais e mais? Será chorão nos
primeiros meses? Bonzinho? Terei bastante leite para o meu piki? Ah, vai
começar tuuuuuudo de novo!
Vambora que ainda tem mais uns dias aqui dentro do forninho!
E vamos curtir este finalzinho!
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